Não alimente a dor… Aceite como ela é.

Como assim aceitar a dor? Não faz sentido ou reconhece esse movimento em você?

Quando adoecemos no corpo físico, queremos melhorar logo. Ficamos impacientes, aborrecidos. Como é difícil aceitar o que “é”.  Não aceitamos ficar doentes. Não queremos sentir dor! Entramos em desespero e pioramos ainda mais.

No budismo existe uma palavra – tathata – que significa “aceitação daquilo que é”. Precisamos aceitar que as coisas são como são. Procure aceitar e não se identificar.

Tive exemplo de minha mãe que, aos 43 anos, desenvolveu uma doença cardíaca severa e com prognóstico de apenas seis meses de vida. Ela desconsiderou a previsão e viveu mais 25 anos . Sempre a ouvia dizer: ” Meu corpo está doente, mas eu não!”.

Durante muito tempo achei que ela negava a doença, mas após estudar muito e amadurecer, entendi que ela aceitava, mas não se identificava com a doença. Isso a levou a ter uma vida saudável, alegre e sem nenhuma consequência – que naturalmente a levaria a ficar presa ao leito e dependente de oxigênio. Ela dançava, viajava, praticava Yoga e era muito feliz. Acabou sendo exemplo em um congresso de cardiologia na Alemanha, onde foi abordado o tema: Doença – Expectativa e Qualidade de Vida.

Quando você aceita, você transcende e começa a ver seu corpo mudar. O que era esperado acontecer não acontece.

Nada é permanente nesse mundo. Tudo é impermanente. Estamos de passagem por aqui, essa é a natureza das coisas. Se você não aceitar, viverá na dor e no sofrimento.

Por isso, simplesmente viva a vida. Profunda gratidão a minha mãe Rosely.

Bom dia!

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