Impermanência

No Budismo, o conceito de impermanência diz: “nada é permanente, a não ser a própria impermanência das coisas”.

Nesta última semana, fui chacoalhada pela impermanência. Pessoas próximas a mim deixaram o corpo, e também o roubo da bike do meu filho, no prédio em que moro.

Nos mantemos apegados a tudo. Achamos que controlamos tudo e que as pessoas são eternas. O budismo nos ensina que essa realidade concreta e firme, feita de acontecimentos e certezas é um sonho. A permanência é uma ilusão!

Precisamos mudar a nossa mente e a forma como lidamos com a realidade. Nada nos pertence. Nascemos nus e sozinho. Por que então nos apegarmos às coisas e às pessoas, se morreremos sós e não levaremos nada? Esse é o nosso grande desafio, desapegar.

Compreender que tudo é impermanente nos traz liberdade, leveza e serenidade.

Li uma vez no livro “Vida e Morte no Budismo Tibetano” que a vida é apenas um momento, uma passagem, e depois acaba. Se compreendermos isso, iremos parar de brigar, guerrear, reclamar, cultivar mágoas e rancor e iremos aproveitar os encontros, onde estamos uns com os outros. Apreciaremos o que já temos e ficaremos satisfeitos.

“Mais uma vez, não ignore a impermanência. O que quer que pareça ser prioritário na sua vida, é na realidade, bastante temporário. Vem e vai. Nada é permanente” (Chagdud Tulku Rinpoche).

O TEMPO É MUITO PRECIOSO!

Bom Dia!

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